Não lanço sorrisos,
não choro,
não falo,
não grito,
não me calo,
não me sinto.
Olhas,
reparas,
mas fazes parecer que não.
Sabes que sinto,
mas tentas enganar-me,
ao enganar-te.
Foges,
calas-te,
evitas-me,
mas fazes parecer que não.
Olha para mim,
vê-me morrer,
vê-me a deixar de sentir.
Não tenho alma,
e a culpa é tua.
Mataste-me por dentro,
esfaqueaste a minha alma
e deste a volta por cima,
como se eu fosse apenas,
um estorvo na tua vida.
Morro agora,
e ontem
e amanha.
Dás os teus golpes,
ao de leve,
sem que me aperceba,
morri mais um bocado.
Não me olhes,
não me sorrias
mata simplesmente.
E tem o prazer
de me ver morrer a alma.
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5 comentários:
Bom texto!
*
Bonito poema...nao era eu que queria ser o ELE deste texto...loool
apesar de achar que é uma maneira diferente de expressar-se..
Gostei Muito
CAPUTO de texto Cilinha. Dve ser um dos poucos poemas qu reflecte tão bema realidade, infelismente. Tá escrito o qu mta gnte sente e n sabe cmo dizer.
Bem...
isto esta escrito com a Alma...
Muito sentimento...
Muito bom msm...
minha prima és uma verdadeira autora és simplesmente divinal o texto é lindo!!!
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