segunda-feira, 9 de junho de 2008

Morro por dentro

Não lanço sorrisos,
não choro,
não falo,
não grito,
não me calo,
não me sinto.

Olhas,
reparas,
mas fazes parecer que não.

Sabes que sinto,
mas tentas enganar-me,
ao enganar-te.

Foges,
calas-te,
evitas-me,
mas fazes parecer que não.

Olha para mim,
vê-me morrer,
vê-me a deixar de sentir.

Não tenho alma,
e a culpa é tua.

Mataste-me por dentro,
esfaqueaste a minha alma
e deste a volta por cima,
como se eu fosse apenas,
um estorvo na tua vida.

Morro agora,
e ontem
e amanha.

Dás os teus golpes,
ao de leve,
sem que me aperceba,
morri mais um bocado.

Não me olhes,
não me sorrias
mata simplesmente.

E tem o prazer
de me ver morrer a alma.

5 comentários:

Nelson disse...

Bom texto!

*

Anónimo disse...

Bonito poema...nao era eu que queria ser o ELE deste texto...loool
apesar de achar que é uma maneira diferente de expressar-se..
Gostei Muito

Anónimo disse...

CAPUTO de texto Cilinha. Dve ser um dos poucos poemas qu reflecte tão bema realidade, infelismente. Tá escrito o qu mta gnte sente e n sabe cmo dizer.

Luis disse...

Bem...
isto esta escrito com a Alma...
Muito sentimento...
Muito bom msm...

Anónimo disse...

minha prima és uma verdadeira autora és simplesmente divinal o texto é lindo!!!